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O que é afinal uma igreja?

O que é afinal uma igreja? – Uma breve introdução

Este texto foi enviado por um seguidor fiel do nosso site,  Marcos L, trata-se de uma breve introdução em busca de uma conceitução do termo “Igreja”. Independente da sua religião, vale a pena ser lido. Fiquem com Deus!

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“Igreja”, segundo o dicionário Houaiss “é uma comunidade composta por cristãos, que forma um corpo social organizado, instituído por Jesus Cristo”. Este talvez seja o sentido usual da palavra na atualidade, mas não é o seu significado bíblico.

Etimologicamente, “igreja” deriva do grego “ekklesia”, que se traduz como “um chamado para fora”. “Ekklesia” era o nome que se dava na Grécia antiga para um grupo de cidadãos que reuniam para tratar dos assuntos do Estado: eles saíam do meio do povo para se reunir numa assembléia (como em Atos 19:39).

Por extensão, a palavra grega é usada no Novo Testamento para o que era chamada a “assembléia dos justos”, ou “congregação” no Velho Testamento (Salmo 111:1), tendo dois aspectos: a) o conjunto de todos os redimidos através da era cristã, que é o sentido em que Cristo disse “edificarei a minha igreja” (Mateus 16:18), mais tarde descrita como “a igreja que é o Seu Corpo” (Efésios 1:22, 5:23). b) no singular, um grupo local de pessoas que declaram ser crentes em Cristo (Mateus 18:17, Atos 20:28; 1 Coríntios 1:2; Gálatas 1:13; etc.) c) no plural (igrejas), mais de uma igreja local (Atos 9:31, Romanos 16:4, 6, 1 Coríntios 14:33, etc.)

“Denominações”, são os nomes para designar as igrejas locais, ou os grupos de igrejas locais reunidas por instituições eclesiásticas que, sem obedecer ao significado bíblico, passam a se chamar também de “igrejas”.
“Evangélicas”, este adjetivo se aplica ao que se apresenta em conformidade com os princípios do Evangelho.

A pergunta, então, concerne a diferença doutrinária existente entre as igrejas locais, ou instituições eclesiásticas, designadas por nomes, que estão em conformidade com os princípios do Evangelho. Se, de fato, todas estivessem em conformidade com os princípios do Evangelho, não deveria haver diferença entre elas. A realidade é que diferem entre si na medida em que se aproximam ou se afastam da doutrina bíblica.

O próprio fato que usam uma denominação para distinguir-se já é uma prova que não são iguais. Uma congregação de discípulos fiéis a Cristo não precisa ter nome próprio, apenas se distinguindo das outras pela sua situação geográfica, como acontecia nos tempos apostólicos.

O apóstolo Paulo repreendeu o uso de nomes de grupos na igreja de Corinto, e escreveu: “cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu, de Apolo, e eu, de Cefas, e eu, de Cristo. Está Cristo dividido? Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?” (1 Coríntios 1:12,13).

Realmente todo cristão é batizado em nome de Cristo, e este é o nome que deve usar. Tomar o nome de uma denominação já em si é uma desobediência à doutrina cristã, pois Ele mesmo disse: “para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17:21).

Finalmente, além do aspecto denominacional, as igrejas locais são diferentes entre si na medida em que obedecem à doutrina bíblica. Podem declarar que têm a Bíblia como sua única regra de fé, mas nem sempre obedecem fielmente aos seus preceitos.

Existem outras pressões, vindas de fora ou mesmo de dentro, porque nem todo aquele que se diz crente em Cristo o é na realidade, e a igreja cede resultando em desobediência. Na realidade, cada igreja é como um indivíduo, e a diferença entre elas já era evidente nos tempos apostólicos, haja vista as sete igrejas do Apocalipse (capítulos 2 e 3).

Como dizemos “ninguém é perfeito”, também podemos dizer “nenhuma igreja é perfeita”. A igreja é a soma dos indivíduos que a compõem, e cabe a cada um de nós fazer a sua parte para que a “nossa” igreja seja realmente evangélica, obediente à doutrina de Cristo.

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